segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Paradoxo do nosso tempo na história

Olá!

Estou vivo e, só pra ser "variar", cheio de coisas pra fazer.
Bem feito, né? Quem mandou ser tão metido e curioso?
Mas, como diz aquele poema "cada um no seu quadrado..."

Sigo meu caminho e deixo a vocês um texto que já conheço há uns dois anos, mas que pertence à lista de coisas que têm prazo de validade indeterminado...

Incluo minha humilde pessoa no rol das que precisam dedicar mais tempo às relações humanas.
Leiam, é reflexão pura do início ao fim.

Um grande abraço e uma ótima semana!



O Paradoxo do Nosso Tempo na História

("The Paradox of Our Time in History" - George Carl)

O paradoxo do nosso tempo na história é que temos prédios mais altos, mas temperamentos mais curtos; freeways mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; compramos mais, mas aproveitamos menos.

Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento, mas menos poder de julgamento; mais expertos, mas mais problemas; mais medicina, mas menos bem-estar.

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos inconseqüentemente, rimos pouco, dirigimos muito depressa, ficamos bravos muito rapidamente, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais, e rezamos raramente.

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente, e odiamos muito freqüentemente. Aprendemos como ganhar a vida, mas não a viver; adicionamos anos à vida, mas não vida aos anos.

Fomos à lua e voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e conhecer o novo vizinho. Conquistamos o espaço lá fora, mas não o aqui de dentro; fazemos coisas maiores, mas não melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; explodimos o átomo, mas não nosso preconceito.

Escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a correr, mas não a esperar; temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral; temos mais comida, mas menos apaziguamento; construímos mais computadores para armazenar mais informação para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação; tivemos avanços em quantidade, mas retrocessos em qualidade.

Esses são tempos de comidas rápidas e digestão lenta; homens altos, de caráter baixo; lucros expressivos, e relacionamentos rasos. Esses são tempos de paz mundial, mas guerra doméstica; mais lazer, mas menos diversão; mais tipos de comida, mas menos nutrição.

Esses são tempos de duas fontes de renda, mas mais divórcios; de casas maravilhosas, mas lares destruídos. Esses são tempos de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade irrelevante, “uma só noite”, corpos acima do peso, e pílulas capazes de fazer de tudo, desde alegrar, a acalmar, a matar.

Este é um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo onde a tecnologia pode trazer esta carta até você, e um tempo em que você pode escolher entre, fazer a diferença, ou apenas apertar “delete”...