quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Divagações

Copiando meus irmãos blogueiros, também vou fazer um balanço do mês, mas com enfoque nas viagens da mente... então achei por bem trocar o título do post.

Este dilúvio que cai ininterruptamente nesta noite está servindo de música para os meus ouvidos neste momento filosófico de divagações...

Depois de muitas emoções durante as últimas semanas, o mês de outubro chegou ao seu fim nos fazendo lembrar de que o final do ano se aproxima... Mas não lembra só isso.

No culto de confirmação do meu afilhado no ano passado, o pastor disse uma mensagem tão bonita que ficou na minha mente. Claro que ele citou passagens bíblicas, foram entoados hinos de louvor, etc... mas o discurso principal (homilia) foi a respeito do tempo e do seu bom aproveitamento. Ele tirou de dentro de um livro uma flor do campo pequenina, já seca, que, segundo ele, havia sido colhida em um jardim em frente à uma igreja na Costa Rica, onde houve um encontro de membros daquela congregação.

A idéia era simples (e, por essa simplicidade é que achei legal postar aqui): a pequena flor serviu como recordação daquele evento, das pessoas, do lugar, do momento...
É óbvio que o tempo, sendo uma das quatro dimensões do universo, é implacável, e a flor secou. Porém ficou naquela flor a lembrança de tudo aquilo que havia ocorrido. E olhando a flor, já seca, temos também uma retomada de que não só a flor, mas também a nossa existência é finita, limitada e efêmera frente à ordem de grandeza do tempo astronômico/geológico.

E daí vem de novo o lance de que outubro já terminou, vem de novo o gancho pro bom uso do tempo, do aproveitamento com coisas que sejam produtivas, que façam o bem para os outros e para si próprio e que possibilitem um crescimento, uma evolução, um aprimoramento daquilo que nós somos e que só nós sabemos.

Lembrando que nossa passagem, como a da flor seca, tem um prazo de validade determinado, como posso fazer com que esse tempo seja bem administrado? Como dosar as proporções adequadas de trabalho, estudo, lazer, sono, refeições, cultura, esportes, amigos, família, sociedade, espiritualidade...?

Deixo a vocês esta pergunta, que vale como reflexão para mim também.

Um grande abraço!


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